O Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou a taxa básica de juros no Brasil em 75 pontos-base, elevando a Selic de 2% para 2,75% ao ano. Além de ter sido a primeira elevação desde 2015, também foi a maior alta individual da última década! Ainda assim, o Banco Central do Brasil deu indícios de que não será a última.
De acordo com o Copom, é possível que haja um novo aumento para conter o avanço da inflação e da taxa de câmbio.
Ainda assim, o aumento de 75 pontos-base foi encarado com positividade pelo mercado, que previa uma alta de apenas 50 pontos.
Quais serão os impactos dessa decisão?
Vale ressaltar que a decisão do Copom foi uma resposta à preocupação com a inflação, que está estimada em 5% para 2021 e 3,5% para 2022. E, apesar de economistas alertarem que a situação fiscal brasileira não está no seu melhor momento, existem boas notícias.
O primeiro impacto da alta da Selic será a estabilização do câmbio, já que os investidores irão receber mais rendimentos por seus títulos devido ao aumento da taxa de juros.
Nos Estados Unidos, o Federal Reserve (Fed) manteve a taxa de juros próxima de zero. O resultado disso é que a diferença entre a taxa brasileira e a norte-americana diminuiu, tornando o nosso país mais atrativo.
Se a nova entrada de dólares se confirmar, a expectativa é de que o preço da moeda estadunidense caia. Consequentemente, os produtos importados tornam-se mais baratos, o que ajuda a conter a inflação.
Com isso, o Bitcoin ficaria mais barato no Brasil, afinal, tem a sua cotação atrelada ao dólar. Anote aí: essa notícia representa uma possível queda de preço do Bitcoin nas próximas semanas. Será uma ótima oportunidade para quem pensa em investir na criptomoeda!
Mas lembre-se: uma Selic mais alta não torna a renda fixa mais atrativa do que o Bitcoin, que já se valorizou mais de 100% apenas nos primeiros três meses de 2021.
Seja qual for o cenário, você sai ganhando.
E aí, curtiu o conteúdo? Então compartilhe com os seus amigos e continue acompanhando o nosso blog!